sábado, 22 de junho de 2013

Já fui cúmplice da maldade, prisioneiro da saudade. Fui o bêbado caído no meio fio, perdido nas esquinas, sem vida. Encontrei-me tantas vezes num vazio que nem eu mesmo entendia, eu era vivo, mas não vivia. Eu era o garoto, que não queria crescer, usava mascarás para meu eu não aparecer. Fui o orgulho em pessoa, a certeza de tudo, o ciúmes fútil, o cara inútil. Pensei que eu era tudo, sempre fui nada, não sou nada, nunca tive nada. Repito várias vezes para que entenda, porque este era eu antes de conhecer você, antes de conhecer o amor. Não preciso fazer mais maldade, não sou mais prisioneiro da saudade de algo que eu não tinha, hoje, eu sou o mesmo por fora, mas renovado por dentro. Seu amor me preencheu você é o início de um novo eu, uma nova história, minha e sua, escrita pelo dedo de Deus.

~ Dois tons de amor

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